quarta-feira, 2 de maio de 2012

Sistemática vegetal


Definições

Sistemática vegetal: e o ramo da botânica que tem por finalidade agrupar as plantas dentro de um sistema

Baseado em característica morfológica, relações genéticas e suas afinidades.

Taxonomia é a ciência que elabora as leis de classificação


A sistemática compreende:

Identificação; Determinação de um táxon idêntico ou semelhante a um existente.

Nomenclatura; Emprego dos nomes corretos das plantas, obedecendo algumas regras.

Classificação; Ordenação das plantas em um táxon

Táxon: termo estabelecido pelo código Internacional de nomenclatura  botânica para designar um a unidade taxonômica  de qualquer hierarquia(família,gênero,espécie etc...)

Unidades sistemáticas

De acordo com as relações entre as plantas, elas devem ser enquadradas em categorias que indique suas afinidades sistemáticas
Representa um grupo de plantas, havendo categorias maiores e menores.
As unidades sistemáticas são estabelecidas pelo código Internacional da nomenclatura botânica.
Os nomes aplicados a toda categoria são latinos ou latinizados.


Sistemas de classificação

Três tipos principais

Sistema artificial: classificam os organismos por meio de um único caráter.

Sistema natural: baseado na afinidade natural das plantas

Sistema Filogenético: baseado na variabilidade das espécies


Os sistemas de classificação baseiam-se em três tipos principais: o artificial, o natural e o filogenético. Os primeiros sistemas de classificação eram considerados artificiais porque se baseiam um único caráter da planta. Um exemplo clássico e chamado sistema sexual de Lineu, fundamentado no numero e disposição dos estames. Esse sistema era bastante falho,pois plantas inteiramente diferentes eram agrupadas numa mesma classe porque apresentavam o mesmo numero de estames.

No final do século XVII, com o aumento dos conhecimentos botânicos, começaram a seguir mudanças revolucionarias nos sistemas de classificação vegetal. Os novos sistemas foram chamados de sistemas naturais e eram baseados na afinidade natural das plantas, que não depende de uma só característica, mas de toda da organização do vegetal de modo que cada planta ficasse situada ao lado daquela mais semelhante. Um dos primeiros a utilizar este sistema, foi Jussie, que procurava ordenar as plantas considerando o numero de cotilédones, a estrutura da semente e muitos caracteres vegetativos e reprodutivos.

A Classificação das plantas, bem como dos demais seres vivos, esta sujeita a alterações, em função de novas descobertas cientificas e reformulações de antigos conceitos. Entretanto, as modificações propostas nem sempre são aceitas por todos os pesquisadores, os quais podem decidir outras abordagens de classificação. Assim, é muito difícil dizer qual e o melhor sistema de classificação, principalmente quando se trata de vegetais, onde pelo menos quatro sistemas são comumente utilizados: o de Eicheler(1883), o de Tippo (1942),o de Wittaker(1969) e o de Bold(1970)

Regras de Nomenclatura

Cada táxon tem um radical e um sufixo determinado por normas;
a.     
O radical e obtido sempre de uma taxa inferior mais característico. Assim, dentro de um grupo de gêneros que pertencem a uma família, o mais característico (chamado gênero tipo) fornece o radical para a formação do nome da família Ex: gênero Aster, família Asteraceae. O mesmo ocorre para os níveis superiores à família, de modo que a família mais característica da ordem fornecera o radical para a formação do nome deste táxon e assim por diante.
b.     
Cada nível de táxon possui um sufixo especifico. Exemplo Rosa Alba.



c.    Todos os nomes devem ser escritos em latim ou latinizados. Isso porque o latim é uma língua “morta” e não sofre modificações (não evolui). Alem disso, não nacionaliza a ciência, já que não da preferência a nenhuma nação atual.
d.   
 Os nomes de taxa devem ter a letra inicial maiúscula, exceto de espécie.
e.   
 O nome cientifica de uma espécie e sempre formado por duas palavras (nomenclatura binomial)
f.     
 O nome cientifica da espécie deve vir acompanhado do nome (abreviado) do autor que a descreveu. Ex Rosa Alba L. Quando ocorrem dois nomes de autores, sendo o primeiro ente parênteses, significa que o segundo modificou a posição sistemática. Ex: Bullbostylis capillaris (L.) Clarke.
g.     
O nome cientifica da espécie deve vir grifado ou destacado no texto.

Veja outro exemplo mais completo:




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